sábado, 10 de setembro de 2011

O mundo curioso do Facebook


Infância e juventude



Uma adolescente de Sydney teve que cancelar sua "pequena festa de aniversário" depois que 200 mil pessoas, que obviamente não tinham sido convidadas, confirmaram presença no evento pelo Facebook. Ela cancelou a festa, colocou segurança na porta de casa, mas o único desdobramento da história foi gente querendo lucrar, vendendo camisetas com o nome de Jesse e a data da festa por US$ 16. Quem sofreu mais foi a alemã Thessa, que tornou público o convite para sua festa de aniversário que era para ser privada. Mais de 15 mil pessoas confirmaram presença e a festa foi cancelada, mas mais de 1,5 mil pessoas pararam na frente da casa da jovem na Alemanha. Mas não é só adolescente que faz bobagem no Facebook. Uma inglesinha de sete anos gastou - e na frente dos pais - 250 libras (cerca de R$ 675) em uma hora conectada no Facebook. Ela pediu ao pai para jogar Petville na rede social, e ele conectou a filha sem saber que as compras de móveis e roupas virtuais eram pagas com dinheiro real. O pai até ajudou a filha a comprar alguns dos itens, quando foi surpreendido com a fatura do cartão de crédito. Ele pediu o reembolso, que foi negado pelas desenvolvedores do jogo.


No mercado de trabalho


O bancário Kevin Colvin conseguiu uma folga no banco onde trabalhava alegando uma emergência familiar, mas o que ele queria mesmo era se divertir em uma festa de Halloween em Nova York. E foi isso que ele fez. Vestido de fada, com direito a varinha de condão , curtiu a festa e postou a foto da diversão no Facebook. O problema é que o chefe viu a foto e respondeu ao pedido de dispensa dizendo que esperava que tudo se ajeitasse com a família e elogiou sua varinha de condão. E depois o demitiu. E enquanto uns são demitidos pelo que postam no Facebook, uma inglesa de apenas 16 anos ficou sabendo que foi dispensada de uma cafeteria por uma mensagem enviada pelo Facebook. Chelsea Taylor recebeu uma mensagem da gerente da cafeteria pela rede social - e cheia de erros de gramática - anunciando a demissão. "Olá, Chelsea. É Elaine, do trabalho. Me desculpe mandar essa mensagem para você, mas eu tenho tentado falar com você por telefone e não consigo”, escreveu.  Entre demissões,  há também pessoas que usam o Facebook para arrumar mais trabalho. Até a profissão mais antiga do mundo usa as novas tecnologias como jogada de marketing. Segundo um estudo, mais de 80% dasgarotas de programa de Nova York usam o Facebook para conquistar clientes.


No mundo do crime

Enquanto os presos brasileiros coordenam ações criminosas de dentro da prisão pelo celular, nos Estados Unidos os detentos já estão em outro nível: atualizam o status do Facebook . Por causa disso, a Carolina do Sul quer ser o primeiro Estado a tornar a prática um crime, somando 30 dias a mais na pena de quem for pego interagindo em redes sociais. Tarangie Tyler, uma americana que teve o marido assassinado em uma ação criminosa, se vê aterrorizada por um dos criminosos, que está preso mas segue atualizando seu perfil na rede social.  Mas há também que vá para a cadeia pelo mau uso da rede. Umadolescente americano pode pegar de 11 a 22 anos de prisão por ter usado o Facebook para contratar um matador para assassinar uma mulher que o acusou de estupro. O jovem de 19 anos aceitou a sentença dos crimes de estupro e de ter solicitado um assassinato. No post do Facebook, o adolescente oferecia US$ 500 pela "cabeça de uma garota". Segundo a polícia, em um post posterior, ele afirmou que "precisava que a garota saísse de cena rápido". Outro que se deu mal foi um americano de 38 anos, enganado pela mulher que criou um perfil falso se passando por adolescente para investigar o que ele fazia online. Após ficar amiga do próprio marido sem ele saber, ela descobriu que ele havia instalado um GPS no seu carro, esperando somente o momento certo para matá-la. O homem, é claro, está preso.

Achados e perdidos

Recentemente, um casal americano conseguiu achar o seu porco de estimação graças a uma página no Facebook.  O porco, chamado Steve, fugiu do quintal e foi encontrado pela polícia, que o levou  a uma fazenda próxima em vez de devolvê-lo aos seus donos, porque uma lei da Pensilvânia proíbe que animais de fazenda sejam criados em ambientes domésticos. O casal então criou uma página no Facebook pedindo o animal de volta. Em poucos dias, conquistaram mais de 2 mil fãs. E muitos deles enviaram emails para o distrito de Ridley, onde o casal vive, pedindo que a polícia devolvesse o porco aos donos. As autoridades se arrependeram e finalmente Steve pode voltar para casa.  Já a escritora americana Arlynn Presser entrou em 2011 com uma ideia na cabeça: encontrar até o fim do ano todos os 324 amigos que tem no Facebook. A resolução de Ano-Novo inclui rodar o mundo atrás de ex-colegas de escola, ex-namorados, ex-namoradas do ex-namorado, amigos dos filhos e pessoas que ela não tem ideia de quem sejam e nem porque se tornaram amigos na rede social. A escritora diz querer encontrar um propósito na vida depois que os filhos saíram de casa. O roteiro inclui países como Inglaterra, Itália, Turquia, Filipinas, Coreia do Sul e até mesmo uma passagem pelo Brasil. O que vai dificultar os planos da escritora não são as distâncias, mas seus medos: ela tem agorafobia, que é o medo de multidões, e também tem medo de voar.


Família

Uma mulher australiana recém-casada descobriu que o marido já tinha outra mulher quando viu as fotos do primeiro casamento dele postadas no Facebook. Menos de um mês depois de se casarem, ela descobriu que o marido tinha viajado para Hong Kong, onde se casou com uma ex-namorada. Traída, ela pediu anulação do casamento. Outro que se deu mal após divulgar as fotos do casamento no Facebook foi um americano. Ele postou fotos do segundo casamento, e a primeira mulher, é claro, não gostou do que viu. Ela desconfiou que alguma coisa estava errada quando o marido deixou de ser amigo dela na rede social.  Outra história que acabou mal foi a de um indonésio que conheceu a mulher pelo Facebook, casou e descobriu que ela, na verdade, era ele. As suspeitas do marido começaram depois que esposa se negou, em diversas ocasiões, a manter relações sexuais com ele, apesar de dormirem juntos em um apartamento em Jacarta. Mas nem tudo é tragédia nas relações familiares na rede de Zuckerberg. O argentino Adrían Unchalo localizou o filho Federico graças ao Facebookapós dez anos de buscas. Unchalo, de 32 anos, tinha perdido contato com o filho desde que a mãe da criança se mudou para a Europa, sem deixar endereço.

Fonte: TERRA

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